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Ministrada por Aline Maia
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Aldeneyde Crisostomo
Bioma Caatinga
Aula ministrada por Caramuru Paiva.
Saiba mais sobre o nosso bioma caatinga
Ontem postei sobre a constituição do Parque
Nacional de Furna Feia, em Baraúnas e Mossoró. Além da preservação do ambiente
circunscrito a área sancionada pela Presidenta Dilma também amplia a proteção e
o debate sobre o Bioma Caatinga. Apesar deste ser o principal
do Nordeste e cobrir 80% das terras potiguares pouco se tem feito para proteger
a nossa caatinga.
Em Campo Grande/RN existe uma confusão que
denomina de caatinga somente a região de solos sedimentares que compreende o
segmento rural que inicia no Salgado e passa por Cabeça do Boi, Condado,
Caiana, Fazenda Vitória, Monte Alegre, Aroeira e Bom Jesus. A outra parte é
chamada de sertão. Entretanto, as duas são do mesmo bioma.
De acordo com informações do IBAMA, a área
de caatinga no Brasil chega a 73.683.649 ha o que
corresponde a 6,83% do território nacional. Está presente na BA, CE, PI, PE,
RN, PB, SE, AL, MA e MG. A mesma fonte ainda cita que:
“O termo Caatinga é originário do
tupi-guarani e significa mata branca. É um bioma único pois, apesar de estar
localizado em área de clima semi-árido, apresenta grande variedade de
paisagens, relativa riqueza biológica e endemismo. A
ocorrência de secas estacionais e periódicas estabelece regimes intermitentes
aos rios e deixa a vegetação sem folhas. A folhagem das plantas volta a
brotar e fica verde nos curtos períodos de chuvas.
A Caatinga é dominada por tipos de vegetação
com características xerofíticas – formações vegetais
secas, que compõem uma paisagem cálida e espinhosa – com estratos compostos por
gramíneas, arbustos e árvores de porte baixo ou médio (3 a 7 metros de altura),
caducifólias (folhas que caem), com grande quantidade de plantas
espinhosas (exemplo: leguminosas), entremeadas de outras espécies como as cactáceas
e as bromeliáceas.
Levantamentos sobre a fauna do domínio da Caatinga revelam a existência de 40 espécies de lagartos,
sete espécies de anfibenídeos (espécies de lagartos sem pés), 45 espécies de
serpentes, quatro de quelônios, uma de Crocodylia, 44 anfíbios anuros e uma de
Gymnophiona.
A Caatinga tem sido ocupada desde os tempos
do Brasil-Colônia com o regime de sesmarias e sistema de capitanias
hereditárias, por meio de doações de terras, criando-se condições para a
concentração fundiária. De acordo com o IBGE, 27
milhões de pessoas vivem atualmente no polígono das secas. A extração de
madeira, a monocultura da cana-de-açúcar e a pecuária nas grandes propriedades
(latifúndios) deram origem à exploração econômica. Na região da Caatinga, ainda
é praticada a agricultura de sequeiro.
Os ecossistemas do bioma Caatinga
encontram-se bastante alterados, com a substituição de espécies vegetais
nativas por cultivos e pastagens. O desmatamento e as queimadas são ainda
práticas comuns no preparo da terra para a agropecuária que, além de destruir a
cobertura vegetal, prejudica a manutenção de populações da fauna silvestre, a
qualidade da água, e o equilíbrio do clima e do solo. Aproximadamente
80% dos ecossistemas originais já foram antropizados."
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